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6 mudanças de mentalidade que todos os proprietários de pequenas empresas precisam para ter sucesso

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De acordo com as estatísticas, 50% das pequenas empresas falham num prazo de cinco anos. Basicamente, todas as outras pessoas que começam um negócio não têm sucesso. Qual é a diferença entre aqueles que conseguem e aqueles que lutam e inevitavelmente desistem? Vamos descobrir!

Em primeiro lugar, uma taxa de insucesso empresarial tão elevada não se deve à falta de ideias de negócio rentáveis; há uma infinidade delas. Também não podemos culpar apenas a concorrência – todos os anos há muitos novos intervenientes em todos os mercados competitivos, muitos dos quais se mantêm durante anos e se tornam um elemento básico da indústria.

De facto, pode ter-se a melhor ideia de negócio de sempre – e levá-la à falência. Também pode lançar algo que muitas pessoas considerariam estúpido ou irrealista, seguir a sua visão e provar que todos os pessimistas estão errados.

O fator determinante reside na mentalidade do empresário que lidera a iniciativa. O sucesso ou o fracasso do seu empreendimento está intrinsecamente ligado à forma como pensa, planeia e executa as suas estratégias. Ao adotar a mentalidade certa, pode garantir que a sua empresa não só sobrevive aos primeiros cinco anos, como também prospera e atrai os seus clientes ideais ao longo do percurso.

Neste artigo, partilho seis mudanças de mentalidade que o ajudarão a navegar nas águas desafiantes do empreendedorismo. A adoção destes novos padrões de pensamento pode transformar a sua empresa numa história de sucesso que desafia as estatísticas.

Porque é que a mentalidade é importante para o sucesso

A mentalidade é a lente através da qual um empresário vê a sua empresa, e pode trazer-lhe um crescimento contínuo ou fazer com que a sua empresa se afunde gradualmente.

Considere dois proprietários de cafés: um aborda o negócio com uma mentalidade centrada apenas nos lucros, cortando nos custos, utilizando ingredientes de qualidade inferior e ignorando as reacções dos clientes. O outro proprietário dá prioridade à qualidade, à experiência do cliente e ao abastecimento ético.

Embora ambos estejam aparentemente a seguir o mesmo objetivo, ao longo do tempo, o segundo café floresce com uma base de clientes fiéis, enquanto o primeiro se esforça por manter os clientes e acaba por deixar de tentar.

Ter a mentalidade certa para o sucesso é o núcleo que define a forma como se faz tudo no mundo dos negócios. Desde a tomada de decisões importantes até à construção de uma estratégia de marca, passando pela forma como reage a contratempos ocasionais, todas as pequenas e grandes coisas são afectadas pelas suas convicções fundamentais enquanto empresário.

Veja-se o marketing nas redes sociais, por exemplo: é muito óbvio como diferentes mentalidades conduzem a diferentes resultados. Se olhar para a página de Instagram da marca, verá imediatamente se ela se preocupa mais em fazer vendas ou em fornecer genuinamente valor.

Uma empresa com uma mentalidade centrada no envolvimento com o seu público criará conteúdos significativos, responderá a comentários e construirá uma comunidade. Em contraste com uma empresa que vê as redes sociais meramente como uma plataforma para discursos de vendas, é provável que a sua contagem de seguidores fique estagnada e o envolvimento seja baixo. Se você já duvidou do poder da mentalidade, não precisa procurar mais do que as citações de David Goggins – suafilosofia de resistência mental e busca incessante da excelência é uma prova de como uma mentalidade inabalável pode levar a um sucesso extraordinário.

Quer seja um empresário de primeira viagem ou um empresário experiente com vários empreendimentos de sucesso, eis seis mudanças de mentalidade que o ajudarão a manter-se concentrado nos seus objectivos, evitando a estagnação, a auto-sabotagem e a perda de tempo.

6 mudanças de mentalidade que todos os proprietários de pequenas empresas precisam para ter sucesso

1. O tempo é o seu recurso mais valioso

O tempo, e não o dinheiro, é o seu recurso mais valioso quando gere uma empresa.

Gerir o seu tempo de forma eficaz permite-lhe concentrar-se em tarefas críticas que impulsionam o crescimento, tais como o desenvolvimento de novos produtos, a melhoria das relações com os clientes e o aperfeiçoamento da sua estratégia global.

Compreender o valor do seu tempo e a sua natureza limitada ajudá-lo-á a dar prioridade ao seu volume de trabalho para que possa atingir os seus objectivos empresariais de forma eficiente.

Eis algumas estratégias para tirar o máximo partido do seu tempo:

Ao encarar o tempo como o seu recurso mais valioso, tomará decisões mais inteligentes e criará um ambiente produtivo para si e para o crescimento da sua empresa.

2. A tecnologia é sua amiga

O mundo da tecnologia, em rápido crescimento, encerra um enorme potencial para as pequenas empresas.

Enquanto as grandes empresas hesitam normalmente em mudar e demoram meses, se não anos, a adaptar-se a uma nova tendência, um proprietário de uma pequena empresa pode muitas vezes implementar uma coisa nova em apenas alguns dias e começar a usufruir dos benefícios.

Encontrar as ferramentas certas para otimizar os seus processos pode fazer uma enorme diferença a longo prazo. Desde a automatização de tarefas de rotina até à utilização de ajudantes de IA para concluir mais rapidamente as tarefas do dia a dia, não há fim para as possibilidades no que diz respeito à tecnologia. Por exemplo, as empresas do sector imobiliário podem tirar partido dos chatbots com IA para ajudar os clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana, responder a perguntas e até agendar reuniões.

Aqueles que resistem à mudança e ignoram o progresso tecnológico acabam muitas vezes nos 50% de empresas que não sobrevivem à concorrência.

Eis mais alguns exemplos:

De certa forma, permitir que a tecnologia entre na sua empresa é como comprometer-se com uma mentalidade de crescimento e adaptabilidade constantes. Não está apenas a acompanhar os tempos; está a adaptar-se às tendências e a aproveitar as ferramentas disponíveis para tornar a sua empresa mais resiliente e amiga do cliente.

3. Aprender fazendo

Se é perfeccionista como eu, é possível que já tenha caído nesta armadilha. Especialmente entre os novos empresários, há um equívoco comum de que tudo deve ser perfeito antes de dar o primeiro passo.

Algumas pessoas levam semanas, meses e, por vezes, até anos a estudar todos os conceitos de uma nova área antes de se atreverem a começar a fazer o que quer que seja. Ao mesmo tempo, há outras pessoas que se dedicam com o mínimo de conhecimentos e aprendem tudo no processo.

Quem é que acha que tem mais probabilidades de ser bem sucedido?

Dois anos mais tarde, a primeira pessoa parece ter todos os conhecimentos, mas continua a ser um novato. Entretanto, a outra pessoa tem dois anos de experiência real no crescimento do seu negócio, cometendo erros e ultrapassando contratempos. Podem não conhecer todos os conceitos possíveis, mas aprendem o suficiente ao longo do tempo e implementam tudo de imediato, em vez de se limitarem a acumular conhecimentos.

Mesmo que não seja perfeccionista, a ideia de conhecer todos os pormenores, todos os resultados possíveis ou todos os passos de um grande projeto antes de o iniciar pode ser paralisante. Se tivermos em consideração o medo do fracasso, a síndrome do impostor e a síndrome do objeto brilhante, é provável que nunca passemos da fase de aprendizagem.

E todo esse esforço seria em vão.

A verdadeira magia acontece quando se abraça o princípio de aprender fazendo. Tomar medidas, mesmo que não sejam perfeitas, permite-lhe aprender durante o processo. Fornece feedback em tempo real, abre oportunidades de crescimento e, muitas vezes, conduz a resultados que talvez não tivesse previsto.

Pense da seguinte forma: nenhuma quantidade de planeamento pode imitar a experiência de aprendizagem que advém da prática efectiva. Pode ler uma centena de livros sobre como andar de bicicleta, mas só aprende verdadeiramente a fazê-lo quando sobe para a bicicleta e começa a pedalar.

No mundo dos negócios, isto traduz-se em assumir riscos calculados, experimentar novas estratégias, lançar novos produtos na moda ou entrar em novos mercados. É possível criar um plano de negócios sólido, mas não é possível prever todas as reacções ou resultados, e não há problema. O segredo é começar, mexer-se, dar o primeiro passo.

4. O fracasso não é o fim, mas um trampolim

Falha. É uma palavra que pode causar arrepios na espinha de qualquer empresário. Na nossa sociedade orientada para o sucesso, o fracasso é muitas vezes visto como um sinal de fraqueza ou como o fim de uma viagem. Mas essa é uma perspetiva que precisa de ser alterada.

Contrariamente à crença popular, o fracasso não é o fim, mas sim um trampolim no caminho para o sucesso. É uma parte essencial do crescimento e da aprendizagem, uma oportunidade para analisar o que correu mal e como fazer melhor da próxima vez.

É possível falhar muitas vezes ao longo do caminho e, ainda assim, construir uma empresa de sucesso. De facto, a maior parte das pessoas que obtêm resultados impressionantes têm normalmente um punhado de histórias de fracasso nos bastidores.

Para uma pequena empresa, o fracasso pode manifestar-se de muitas formas: um serviço de que os clientes não gostaram, uma campanha de marketing que não deu em nada ou um negócio que não se concretizou. Embora estas experiências possam ser decepcionantes e até dolorosas, não são becos sem saída.

Cada fracasso proporciona conhecimentos, lições e sabedoria que não teria adquirido de outra forma. Ensinam a resiliência, a adaptabilidade e a perseverança. Mostram-nos o que não funciona, o que muitas vezes é tão valioso como saber o que funciona.

As pessoas e as empresas de sucesso compreendem que o fracasso não é algo que deva ser temido ou evitado. É algo que deve ser aceite como parte da viagem. Desde que se falhe e não se repitam os mesmos erros vezes sem conta, ainda se tem uma hipótese de sucesso.

5. Todos os clientes são importantes

Atrair clientes no mercado competitivo de hoje vai além da mera oferta de serviços. Trata-se de compreender o valor de cada cliente e concentrar-se na resolução dos seus problemas específicos.

Identificar e resolver os problemas que os seus clientes enfrentam cria mais do que uma venda; cria confiança e lealdade. Em vez de se limitar a criar um produto e esperar que as pessoas gostem dele, concentre-se em resolver os desafios da vida real de um determinado cliente.

Dar prioridade às necessidades de cada cliente leva à construção de relações significativas e a uma comunidade de clientes fiéis que se sentem vistos e apreciados. Ouça os comentários, esteja atento às preocupações e mostre que valoriza as suas opiniões.

Cultivar a fidelidade do cliente requer compreensão, capacidade de resposta e melhoria contínua das suas ofertas. Os clientes que se sentem valorizados têm muito mais probabilidades de voltar e de o recomendar aos amigos.

Se pensarmos bem, não há muitas pequenas empresas com um péssimo serviço de apoio ao cliente. E aqueles que não se preocupam com as pessoas que servem, normalmente não se mantêm à tona por muito tempo. Certifique-se de que não é como eles e opte por uma abordagem centrada no cliente, independentemente do sector em que se encontra.

6. A visão a longo prazo supera os ganhos a curto prazo

O sucesso nos negócios não se resume a lucros imediatos e vitórias rápidas. Embora os ganhos a curto prazo possam ser apelativos, carecem frequentemente de substância e sustentabilidade.

A maioria dos esquemas de enriquecimento rápido não é sustentável a longo prazo. Mesmo que consiga alcançar rapidamente o sucesso, é provável que se aperceba de que não conseguiu construir uma base sólida necessária para se manter no negócio nos próximos anos.

Embora possa e deva aproveitar as tendências para dar à sua empresa um aumento de visibilidade ou uma vantagem tecnológica, esse não pode ser o seu principal objetivo. Uma concentração apenas nos resultados imediatos conduzirá inevitavelmente a decisões míopes que prejudicarão o crescimento e a estabilidade a longo prazo da sua empresa.

Ter uma visão a longo prazo significa olhar para além dos lucros rápidos e considerar como as suas decisões afectam o futuro da sua empresa. Trata-se de construir uma base sólida, investir em relações, desenvolver produtos ou serviços que tenham valor duradouro e criar uma marca que resista ao teste do tempo.

Quando se tem objectivos mensuráveis a longo prazo, isso proporciona uma direção, um objetivo e um plano coeso que se alinha com os valores fundamentais da sua empresa. Assegura também a melhoria contínua e a adaptabilidade, que são importantes para qualquer pequena empresa que esteja a pensar no futuro.

Embora os ganhos a curto prazo possam oferecer satisfação imediata, podem muitas vezes ser fugazes e instáveis. Uma estratégia empresarial orientada por uma visão a longo prazo, por outro lado, oferece um roteiro para o crescimento sustentado e o sucesso.

Empacotando

O caminho para o sucesso das pequenas empresas não se faz apenas com boas intenções; requer pensamento estratégico e a mentalidade correcta. Ao interiorizar estas seis mudanças de mentalidade, estará a preparar-se para um sucesso que vai para além dos números, criando um negócio próspero e resistente capaz de resistir a qualquer tempestade.


Biografia do autor

Juliet Dreamhunter é uma consultora de IA e uma coach certificada de sucesso de objectivos. Em seu site Juliety, ela fala sobre estratégias eficazes para melhorar a produtividade pessoal e comercial, além de analisar softwares populares e ferramentas de IA.

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